Isso me fez acreditar que a vida nada mais é, que um tapete, todos os pontos
traçados em combinação, numa maçante e repetida sequência de pontos e ligações,
no fim o resultado uniforme e certo, tal e qual a vida.
Quando eu era um guri, ia pro campão pra ver os caras mais velhos jogar no Grêmio, sonhava com o tempo que eu vestiria aquela gloriosa camisa, feito o Udiney, a diferença é que, o Udiney era o cara mais velho que eu assistia.
Só não me sentava na casinha como ele, assistia da escada que levava ao campo de cima.
Era uma época anterior aos bailes e muitas vezes, deixávamos de assistir os nossos clubes no Morumbi ou no Pacaembu, só pra ver os gênios do Grêmio jogar.
Os meus amigos chamavam de as 4 estrelas, por consideração à eles, batizei o título assim, mas eu chamava de "Os 3 mosqueteiros e Darthagnan", muitos jogadores compuseram a temida esquadra, mas a base, a espinha dorsal eram esses 4:
O Levi era o centro avante, leve e com recursos, tinha estilo e sabia se posicionar, o que ele não tinha era regularidade. Era o "Ai Jesus das meninas", a aparência física o ajudava muito, dizem que as meninas faziam fila e ele não perdoava, mas, no campo tirava o pé e, nem por decreto, dividia uma bola, pode se dizer que, ele só ia na bola boa.
Por ser um jogador de meio, que foi obrigado a jogar no ataque, alternava entre um jogo perfeito, onde ele saia aplaudido e um jogo pífio, com lances perdidos, aí ele saia vaiado.
O Galito era um volante diferente, chutava com os dois pés, armava jogada, defendia como zagueiro e fazia gols mais bonitos que os atacantes, era o pulmão do time.
Fora do campo, era um exemplo pra todos, passou na prova da faculdade com 13 anos.
Esse era outro que cabia no meio de campo de qualquer equipe e não faria feio.
Mas, o comandante desse time era mesmo o Udiney, dotado de habilidade e coração, muitas vezes, quando o time perdia, o capitão pegava a bola e, no meio de campo conversava com todos, corrigia os erros, entrava em todas e virava o jogo.
Era gráfico, como o Ditinho e o Pivete e integrava o time de cima também e ainda jogava na quadra, com o seu Reginaldo e o Alones.
Em campo, sua figura esguia e o cabelo alto lembrava o Falcão do Internacional de Porto Alegre, muitas vezes, nos espantava a sua visão de jogo, no ataque do adversário, ele ficava na base da barreira conversando com o atacante, parece que ele sabia o que ia acontecer, quando roubava a bola, saia com ela colada aos pés e conversando com o resto do time.
A quarta estrela e, eu chamava de Darthagnan, era o Valdevino, que também era da gráfica.
O primeiro interno a romper a barreira dos 10 segundos nos 100 metros rasos, dizem que tinham um motor nas pernas, a velocidade era irmã da habilidade, quando o neguinho saía com a bola nos pés só tinha um endereço...o gol.
Muitas vezes, o time acabara de tomar um gol, o adversário ainda comemorando, a bola era tocada pro Valdevino, sozinho, ele fintava o time todo e empatava o jogo.
É, a vida é uma sequência de repetições, um dia você é o guri que sonha, no outro dia você é o cara que faz o guri sonhar.
Quando eu era um guri, ia pro campão pra ver os caras mais velhos jogar no Grêmio, sonhava com o tempo que eu vestiria aquela gloriosa camisa, feito o Udiney, a diferença é que, o Udiney era o cara mais velho que eu assistia.
Só não me sentava na casinha como ele, assistia da escada que levava ao campo de cima.
Era uma época anterior aos bailes e muitas vezes, deixávamos de assistir os nossos clubes no Morumbi ou no Pacaembu, só pra ver os gênios do Grêmio jogar.
Os meus amigos chamavam de as 4 estrelas, por consideração à eles, batizei o título assim, mas eu chamava de "Os 3 mosqueteiros e Darthagnan", muitos jogadores compuseram a temida esquadra, mas a base, a espinha dorsal eram esses 4:
O Levi era o centro avante, leve e com recursos, tinha estilo e sabia se posicionar, o que ele não tinha era regularidade. Era o "Ai Jesus das meninas", a aparência física o ajudava muito, dizem que as meninas faziam fila e ele não perdoava, mas, no campo tirava o pé e, nem por decreto, dividia uma bola, pode se dizer que, ele só ia na bola boa.
Por ser um jogador de meio, que foi obrigado a jogar no ataque, alternava entre um jogo perfeito, onde ele saia aplaudido e um jogo pífio, com lances perdidos, aí ele saia vaiado.
O Galito era um volante diferente, chutava com os dois pés, armava jogada, defendia como zagueiro e fazia gols mais bonitos que os atacantes, era o pulmão do time.
Fora do campo, era um exemplo pra todos, passou na prova da faculdade com 13 anos.
Esse era outro que cabia no meio de campo de qualquer equipe e não faria feio.
Mas, o comandante desse time era mesmo o Udiney, dotado de habilidade e coração, muitas vezes, quando o time perdia, o capitão pegava a bola e, no meio de campo conversava com todos, corrigia os erros, entrava em todas e virava o jogo.
Era gráfico, como o Ditinho e o Pivete e integrava o time de cima também e ainda jogava na quadra, com o seu Reginaldo e o Alones.
Em campo, sua figura esguia e o cabelo alto lembrava o Falcão do Internacional de Porto Alegre, muitas vezes, nos espantava a sua visão de jogo, no ataque do adversário, ele ficava na base da barreira conversando com o atacante, parece que ele sabia o que ia acontecer, quando roubava a bola, saia com ela colada aos pés e conversando com o resto do time.
A quarta estrela e, eu chamava de Darthagnan, era o Valdevino, que também era da gráfica.
O primeiro interno a romper a barreira dos 10 segundos nos 100 metros rasos, dizem que tinham um motor nas pernas, a velocidade era irmã da habilidade, quando o neguinho saía com a bola nos pés só tinha um endereço...o gol.
Muitas vezes, o time acabara de tomar um gol, o adversário ainda comemorando, a bola era tocada pro Valdevino, sozinho, ele fintava o time todo e empatava o jogo.
É, a vida é uma sequência de repetições, um dia você é o guri que sonha, no outro dia você é o cara que faz o guri sonhar.
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