quarta-feira, 1 de março de 2017
Um ponto na história.
Quando estavam em idade apta pro trabalho, os internos começavam a trabalhar fora, e isso lhes conferia uma moral a mais, os mais novos morriam de inveja.
Todo santo dia, o cara tinha que entregar a marmita na cozinha central, de manhã, antes da sair, voltava lá e ela estava cheia...um bom dia pro irmão Simão e, bóra batalhar.
Muitos seguiam as profissão que fizeram curso no aprendizado, a grande maioria virava office boy mesmo.
Conta a lenda que o Pingola do 20, pegou um engarrafamento na avenida Brasil de 3 horas, desesperou-se e, diante de um ônibus lotado, traçou, sem cerimônia a marmita, a mistura era dois ovos cozidos, após ter terminado, arrotou, fechou a marmita e fez cara de paisagem.
Não sei não, o Edivaldo era meio doido e ele sempre saia com aquele meião verde do Guarani.
Voltando ao assunto, grande parte desses meninos eram boys, nas filas dos bancos e das repartições públicas se encontravam, e se ajudavam nas filas.
Esse convênio que o Educa tinha com as empresas, também era estendido aos menores da FEBEM, isso fez com que as relações se estreitassem e ficaram mesmo amigos.
E assim, enquanto uns ficavam nas filas, outros jogavam bola na rua, o movimento cresceu tanto que, em 1981 a rede Globo criou, nas manhãs de sábado, um programa esportivo chamado "Showbol".
Um campeonato de rua, os participantes eram oficce boys.
Até uns anos atrás eu tinha essa medalha.
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